Em comunicado, Biden disse que Maria "Ressa e (Dmitri) Mouratov investigaram os factos -- sem descanso e sem medo", acrescentando que, pelo seu trabalho, tinham "divulgado abusos do poder, exposto a corrupção e exigido transparência".
A posição de Biden junta-se à de várias personalidades e organizações que saudaram a atribuição do Prémio Nobel àqueles jornalistas.
O secretário-geral da Organização das Nações Unidas, António Guterres, o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, o último líder soviético, Mikhail Gorbatchov, a Repórteres sem Fronteiras, a Associação de Correspondentes Estrangeiros das Filipinas ou o Comité para a Proteção dos Jornalistas foram algumas das personalidades e organizações que se congratularam com a notícia.
Os dois jornalistas foram distinguidos "pela sua corajosa luta pela liberdade de expressão nas Filipinas e na Rússia. Ao mesmo tempo, são representantes de todos os jornalistas que defendem este ideal num mundo em que a democracia e a liberdade de imprensa enfrentam condições cada vez mais adversas", justificou a presidente do Comité Nobel, Berit Reiss-Andersen.
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