De acordo com o secretário de Estado para a Saúde Pública, Franco Mufinda, foram diagnosticadas 148 infeções em Luanda, 21 no Huambo, sete em Cabinda, seis no Cuanza Sul, cinco no Zaire, quatro no Cuanza Norte, três cada em Benguela, Cuando Cubango e na Huíla, e um cada no Bié e Malanje, com idades entre 7 meses e 83 anos, 94 do sexo masculino e 108 do feminino.
Sete pessoas morreram devido à doença, três homens e quatro mulheres, entre 18 e 85 anos, e 376 pessoas, entre 1 e 92 anos, recuperaram da doença.
Angola acumula 61.580 casos, dos quais 1.629 óbitos, 49.977 recuperados da doença, 9.974 ativos, dos quais 24 em estado crítico e 34 graves, estando internados 282 doentes.
Os laboratórios processaram 2.803 amostras num total de 1.050.635 testes.
Desde 02 de março até hoje já foram administradas 4.297.062 doses de vacinas, revelou o secretário de Estado da Saúde, acrescentando que não está atualmente disponível a vacina da AstraZeneca, cujo 'stock' só será reposto em 01 de novembro.
O secretário de Estado avisou ainda que os cidadãos só deverão deslocar-se aos centros de vacinação com o cadastro feito, e apelou às mães para que não levem as crianças.
Desde a atualização do decreto relativo ao estado de calamidade devido à covid-19, que impõe a apresentação de um certificado de vacinação para aceder a locais públicos a partir de 15 de outubro, Luanda tem registado enormes enchentes nos centros de vacinação, com filas de quilómetros, o que já obrigou à intervenção das autoridades nalguns postos devido aos distúrbios.
A covid-19 provocou, pelo menos, 4.847.904 mortes em todo o mundo, entre mais de 237.74 milhões de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o balanço mais recente da agência France-Presse.
A doença é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
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