Segundo a secretária de Estado da Economia em funções, Dilan Yesilgoz, a medida, segundo os cálculos do executivo, custará aos cofres públicos cerca de 3.200 milhões de euros, 2.700 milhões deles destinados a indemnizações a cada habitação e 500 milhões às pequenas e médias empresas (PME).
Yesilgoz salientou que as reduções serão aplicadas durante um ano.
A despesa envolverá uma "indemnização substancial" e o seu valor específico por domicílio vai depender do tipo de contrato que estiver definido e do tamanho da residência.
"Optamos por uma medida ampla, para que as pessoas que não precisam também sejam beneficiadas. Mas tinha de ser feito de maneira adequada e rápida, porque uma medida mais complicada teria levado muito tempo", afirmou Yesilgoz em declarações à imprensa local.
Por outro lado, o executivo de Haia vai atribuir 150 milhões de euros adicionais para um programa de isolamento térmico das habitações, a acrescentar aos 500 milhões já anunciados há um mês, rubrica que será gerida pelas Câmaras Municipais.
Nos Países Baixos estima-se que a subida dos preços do gás e da eletricidade nos mercados internacionais signifique um aumento da fatura energética de até 900 euros por ano por agregado familiar, o que tem levado o Parlamento a pressionar o executivo para tomar medidas urgentes.
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