Esta cimeira é "uma nova manifestação das políticas hostis à Turquia e à República Turca de Chipre do Norte [RTCN] por parte do "binómio" da Grécia e Chipre, assinala um comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros turco.
Na nota, a Turquia assegura que "o Governo egípcio não entendeu qual a porta correta a que deve bater para a cooperação no Mediterrâneo Oriental", acrescenta a nota.
"Demonstrámos a amigos e inimigos que nenhuma iniciativa pode ter êxito sem a Turquia e a RTCN", insiste a nota, que atribuiu ao "binómio grego-cipriota-grego" as "declarações maximalistas e ilegítimas sobre as fronteiras marítimas".
A Grécia e a Turquia disputam desde há dois anos o direito de explorar a área marítima entre Creta e Chipre, onde navios turcos têm efetuado prospeções sobre jazidas de gás.
Atenas reivindica este setor como zona económica exclusiva, baseando-se na convenção internacional UNCLOS, enquanto a Turquia recorre à sua maior costa continental para justificar os seus direitos na região.
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