Maratona de Pequim adiada indefinidamente após China detetar surtos
A maratona de Pequim, originalmente marcada para o próximo domingo, foi adiada, indefinidamente, para evitar qualquer risco de transmissão pela covid-19, cem dias antes da capital chinesa receber as Olimpíadas, anunciou hoje a organização.
© Reuters
Mundo Covid-19
A China registou hoje 39 novos casos de covid-19, testando a sua política de "tolerância zero" em relação ao coronavírus.
A Maratona de Pequim foi adiada "para evitar o risco de transmissão epidémica [e] para proteger efetivamente a saúde e a segurança dos corredores, funcionários e residentes", disseram os organizadores, em comunicado.
Cerca de 30.000 corredores deveriam participar do evento.
A maratona de Wuhan, que iria contar com 26 mil participantes, e originalmente marcada para o último domingo, também foi cancelada pelos mesmos motivos.
Pequim vai marcar os 100 dias que antecedem as Olimpíadas de Inverno na quarta-feira.
Os organizadores admitiram no início deste mês que "enfrentam grande pressão" devido à covid-19.
As autoridades estão a trabalhar para conter o contágio, através de medidas de confinamento localizadas e testes em massa entre os residentes das zonas afetadas.
As autoridades anunciaram a suspensão de viagens organizadas nas cinco regiões onde foram detetados casos, incluindo Pequim. Algumas cidades também suspenderam os serviços de autocarro e táxi.
A covid-19 provocou pelo menos 4.941.032 mortes em todo o mundo, entre mais de 243,27 milhões de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse, divulgado na sexta-feira.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.133 pessoas e foram contabilizados 1.085.138 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
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