A cidade de Heihe, situada na fronteira com a Rússia, ordenou hoje que os seus moradores permaneçam em casa, segundo um comunicado das autoridades locais.
A cidade, que fica junto à cidade russa de Blagoveshchensk, começou a rastrear os seus 1,6 milhão de habitantes. Os transportes públicos foram suspensos e nenhum veículo pode sair da cidade.
Também a cidade de Ejin, junto à Mongólia, foi confinada.
Quase seis milhões de chineses estão agora sujeitos a medidas de confinamento, dois dias depois de uma decisão semelhante ter sido decretada na cidade de Lanzhou (4 milhões de habitantes), no noroeste da China.
O país asiático, onde o novo coronavírus apareceu, no final de 2019, conseguiu controlar amplamente a epidemia, a partir da primavera de 2020, através da adoção de medidas drásticas, incluindo o encerramento das fronteiras.
O regime comunista enfrenta agora surtos esporádicos. Pelo menos 11 províncias do país registaram casos recentemente.
No total, a China diagnosticou 23 novos casos de covid-19, nas últimas 24 horas, metade do número do dia anterior.
Dezenas de milhares de outros residentes foram colocados em confinamento, em bairros onde foram diagnosticados casos, incluindo em Pequim.
A capital chinesa está a preparar-se para acolher os Jogos Olímpicos de Inverno, em fevereiro, sob restrita vigilância: os atletas devem ter sido vacinados ou cumprir 21 dias de quarentena após chegarem à China.
Apenas pessoas residentes na China poderão assistir ao evento.
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