As declarações são polémicas e estão a causar impacto no estado norte-americano de Nova Jérsia. Uma professora universitária, que dá aulas sobre estudos femininos e de género, assumiu publicamente que é "preciso eliminar os brancos" durante uma discussão online com Michael Harriot, do The Root, sobre a reação dos EUA contra a Teoria Crítica da Raça.
A Teoria Crítica da Raça, conhecida por CRT, estuda a forma como a questão da raça e do racismo influenciaram as políticas do país, a sua cultura e legislação. A linha principal de argumentação da CRT considera que a supremacia branca é uma realidade que se mantém à vista através da legislação.
Brittney Cooper, de 41 anos, defende que "a Teoria Crítica da Raça é apenas o ensino adequado da história americana".
A docente defende que os brancos "não descobriram a América" porque já existiam indígenas. "Não é que os brancos não saibam o que fizeram", afirma em relação à escravidão, que foi abolida em 1865 depois de um período legal de quase 300 anos.
Brittney defende que os "brancos não querem perder o poder" que ainda mantêm e por isso se revoltam contra a CRT. "Os brancos estão comprometidos em serem vilões em geral", aponta, acrescentando que "a brancura distorce totalmente a nossa visão de tudo".
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