A Rússia registou, esta quinta-feira, pelo terceiro dia consecutivo, mais um recorde de mortes por Covid-19 com 1.195 mortes, seis a mais que na quarta-feira, o máximo anterior, segundo as autoridades de saúde locais.
O mês de novembro, ainda a começar, tem já três recordes de óbitos, e isso apesar de os russos terem tirado férias há seis dias por ordem do presidente, Vladimir Putin, justamente para tentar diminuir os números.
O novo máximo eleva o número total de mortes de Covid-19 para 243.255, embora as estatísticas oficiais sobre o excesso de mortes dobrem esse número.
De acordo com a base de dados do Worldometer, a Rússia é atualmente o primeiro país do mundo, e da Europa, com o maior número de mortes diárias por infeção de coronavírus, à frente da Ucrânia.
A Rússia acumulou 8.673.860 contágios desde o início da pandemia, o que a mantém como o quinto país do mundo com o maior número de casos acumulados, atrás dos Estados Unidos, Índia, Brasil e Reino Unido.
As autoridades russas atribuem o forte aumento de novas infeções e mortes à agressividade da variante Delta, ao não cumprimento das normas sanitárias e, sobretudo, à baixa taxa de vacinação do país.
Até ao momento, no país que foi pioneiro em registar sua própria vacina, apenas 50.960.796 cidadãos receberam o esquema vacinal completo, o que coloca a imunidade de grupo em 46,8%.
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