Partidos da nova coligação alemã ultimam medidas contra 4.ª vaga
Os partidos da nova coligação governamental alemã revelaram hoje propostas para combater o ressurgimento da covid-19 na Alemanha, onde a taxa semanal de novos contágios atingiu um pico sem precedentes.
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Mundo Covid-19
A Alemanha registou uma taxa de incidência de 201,1 novos casos por 100.000 habitantes nos últimos sete dias, anunciou o Instituto Robert Koch (RKI), ultrapassando o recorde anterior de 197,6 alcançado em 22 de dezembro de 2020. Este aumento dos casos é atribuído à taxa de vacinação insuficientemente elevada (70%) da população alemã.
Sublinhando a urgência da situação, os Sociais-Democratas (SPD), os Verdes e os Liberais do FDP, que querem que o seu Governo de coligação resultante das eleições parlamentares de setembro esteja pronto em dezembro, apresentaram uma série de propostas para lidar com a pandemia.
Embora ainda não estejam oficialmente no poder, lançaram um projeto de lei que dará aos 16 estados regionais da Alemanha um quadro legal para tentar controlar a quarta vaga da pandemia da covid-19.
O objetivo é "proteger o maior número de pessoas possível durante os meses de outono e inverno", disse Dirk Wiese, líder adjunto do grupo parlamentar do SPD.
Isto inclui a exclusão de pessoas não vacinadas de certos eventos em recintos fechados, medidas de prevenção mais rigorosas no local de trabalho e a possibilidade de exigência de testes PCR em vez de testes rápidos.
Os novos parceiros da coligação também querem reintroduzir testes gratuitos para despistagem, que foram eliminados no mês passado.
As propostas serão consideradas esta semana pelo Bundestag, a Câmara Baixa do Parlamento, e espera-se que entrem em vigor no final do mês.
As três partes, contudo, excluíram a vacinação obrigatória contra a covid-19 e um confinamento a nível nacional.
A covid-19 provocou pelo menos 5.042.330 mortes em todo o mundo, entre mais de 249,43 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
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