O objetivo da "Mission Innovation", refere um comunicado, é acelerar a o desenvolvimento de tecnologias para a captura de dióxido de carbono e a produção de combustíveis renováveis, que cobrem setores responsáveis por mais de 50% das emissões mundiais de gases com efeito de estufa.
O anúncio coincide com o Dia da Ciência e Inovação na 26.ª conferência do clima das Nações Unidas (COP26), que decorre em Glasgow.
Durante o dia serão divulgadas outras iniciativas coletivas de países, empresas e cientistas, como a Adaptation Research Alliance (ARA), uma rede de mais de 90 organizações em 30 países que vai juntar governos, instituições de investigação e sociedade civil colaborarem para aumentar a resiliência de comunidades vulneráveis na linha de frente das alterações climáticas.
No âmbito da Iniciativa de Descarbonização Profunda Industrial (IDDI), o Reino Unido, Índia, Alemanha, Canadá e Emirados Árabes Unidos vão trabalhar juntos para criar novos mercados para aço e cimento produzidos com tecnologias de baixo carbono.
Decisores políticos e milhares de especialistas e ativistas reúnem-se até sexta-feira na COP26 para atualizar os contributos dos países para a redução das emissões de gases com efeito de estufa até 2030 e aumentar o financiamento para ajudar países afetados a enfrentar a crise climática.
A COP26 decorre seis anos após o Acordo de Paris, que estabeleceu como meta limitar o aumento da temperatura média global do planeta entre 1,5 e 2 graus celsius acima dos valores da época pré-industrial.
Apesar dos compromissos assumidos, as concentrações de gases com efeito de estufa atingiram níveis recorde em 2020, mesmo com a desaceleração económica provocada pela pandemia de covid-19, segundo a ONU, que estima que ao atual ritmo de emissões, as temperaturas serão no final do século superiores em 2,7 ºC.
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