África deve aproveitar descida nos casos para vacinar mais
O diretor do Centro de Controlo e Prevenção e Doenças da União Africana (África CDC) defendeu hoje que o continente deve aproveitar a descida no número de casos para aumentar a testagem e a vacinação antes da quarta vaga.
© Reuters
Mundo Covid-19
"Faço um forte apelo para aproveitarmos a descida no número de casos e aumentar os testes e a vacinação de forma massiva, para acomodar a chegada da quarta vaga, que sabemos que vai chegar, porque depois de um período de dois ou três meses, a pandemia volta", disse John Nkengasong, durante a conferência de imprensa semanal para aferir o andamento da pandemia da covid-19.
Aumentando os testes, consegue-se identificar "bolsas de contágio e agir rapidamente em pequenos bairros, evitando os confinamentos de toda a cidade", acrescentou o responsável.
Na conferência de imprensa, John Nkengasong disse que até agora já foram registados 8,5 milhões de casos de pessoas infetadas, havendo a lamentar 220 mil mortes nos 55 Estados africanos.
"Entre 1 e 7 de novembro, comparando com a semana de 25 e 31 de outubro, houve um total de 31 mil novos casos, o que representa um decréscimo de 4%, e olhando para as mortes, o continente teve 1.133 novas mortes, o que representa uma queda de 14%", disse o responsável.
A incidência, apontou, "estabilizou nos 4% e nas últimas semanas o decréscimo era mais significativo", o que é normal, explicou, já que "o caminho normal é uma descida e depois uma estabilização", advertindo que é preciso "ter muito cuidado" e manter as medidas contra o contágio.
Sobre a vacinação, o responsável afirmou que o continente já ultrapassou a barreira dos 6% de pessoas vacinadas, sendo Marrocos o país mais vacinado, com uma taxa de cobertura de 60%.
A covid-19 provocou pelo menos 5.062.911 mortes em todo o mundo, entre mais de 250,81 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
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