"O Governo continuará atento e a adotar medidas realistas que assegurem a proteção das atividades dos setores dos transportes, agrícola, pesqueiro, entre outros, que são vitais na vida da população", declarou Rosário.
O primeiro-ministro falava no discurso de encerramento da sessão de informações solicitadas pela AR ao executivo sobre o recente aumento do preço dos combustíveis no país.
Sem especificar o tipo de medidas, Carlos Agostinho do Rosário assinalou que Moçambique é importador de combustíveis e os preços são determinados pela flutuação do custo do crude e seus derivados no mercado internacional.
"O aumento dos preços dos combustíveis não acontece somente no nosso país, como uma simples vontade do Governo, mas, sim, também ocorre noutros países da região, do continente e do mundo, importadores de combustíveis", enfatizou.
Carlos Agostinho do Rosário sustentou que só com o aumento da produção e produtividade interna é que o país pode assegurar o crescimento da economia e a redução do custo de vida
Moçambique, prosseguiu, deve continuar a manter o foco na preservação da paz, dinamização da agricultura e da industrialização, bem como na implementação de projetos estruturantes nas áreas de energia, hidrocarbonetos e infraestruturas para a melhoria das condições de vida das populações.
Em outubro, a Autoridade Reguladora de Energia (Arene) de Moçambique anunciou a subida dos preços dos produtos petrolíferos no país entre 7% a 22%, refletindo a subida do preço do barril de crude.
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