OMS retoma processo de avaliação da vacina russa Sputnik V

A Organização Mundial da Saúde (OMS) retomou o processo para uma eventual autorização do uso de emergência da vacina russa contra a covid-19, a Sputnik V, depois de ter estado bloqueado durante vários meses.

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Lusa
12/11/2021 19:16 ‧ 12/11/2021 por Lusa

Mundo

Covid-19

O anúncio foi feito hoje pela OMS na videoconferência de imprensa regular sobre a evolução da pandemia da covid-19.

"Ainda é preciso haver muita troca de informações antes de o processo estar concluído, mas o processo está a avançar novamente e isso é uma notícia muito boa", afirmou a subdiretora-geral da OMS para o Acesso a Medicamentos, Mariângela Simão.

A OMS aguarda o dossiê completo sobre a vacina, havendo problemas ao nível das inspeções junto do fabricante, adiantou Mariângela Simão.

A autorização de uso de emergência por parte da OMS daria um reconhecimento mais amplo à vacina, permitindo a sua utilização pelo mecanismo de distribuição universal e equitativa Covax, destinado essencialmente aos países mais pobres.

A Sputnik V, administrada na Rússia e noutros países como México, Argentina, Argélia, Irão, Paquistão, Índia, Filipinas e Emirados Árabes Unidos, não está autorizada na Europa nem nos Estados Unidos.

Até à data, a OMS aprovou vacinas contra a covid-19 de seis laboratórios.

A pandemia da covid-19 provocou pelo menos 5.078.208 mortes em todo o mundo, entre mais de 251,87 milhões infeções, segundo o mais recente balanço da agência noticiosa AFP.

Na quarta-feira, a Rússia registou um novo recorde de mortes por covid-19, totalizando 1.239 óbitos diários.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.234 pessoas e foram contabilizados 1.104.189 casos de infeção, de acordo com dados atualizados da Direção-Geral da Saúde.

A covid-19 é uma doença respiratória causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e que se disseminou rapidamente pelo mundo.

Segundo a OMS, a Europa voltou a ser o epicentro da pandemia.

Leia Também: OMS alerta para barreiras ao acesso universal à insulina e pede mudanças

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