De acordo com o Comité Interministerial de Acompanhamento da Covid, num comunicado citado pela agência EFE, os passageiros de 84 países são obrigados a apresentar certificado de vacinação e teste PCR negativo, e à chegada a Marrocos serão submetidos a um duplo controlo com câmaras térmicas e termómetros eletrónicos, além de fazerem testes de antigénio.
Os viajantes que apresentarem resultados positivos não poderão entrar em Marrocos e deverão embarcar imediatamente numa viagem de regresso ao local de origem, viagem que será paga pela companhia aérea ou marítima na qual viajaram.
"Qualquer passageiro que dê positivo à chegada a Marrocos não poderá aceder ao território nacional e deverá regressar imediatamente ao país de proveniência", lê-se no comunicado, no qual se clarifica que os passageiros com residência permanente em Marrocos não serão 'devolvidos'.
Segundo o Comité Interministerial de Acompanhamento da Covid, haverá equipas médicas em todos os portos e aeroportos do país.
Estas medidas foram tomadas para "preservar as importantes conquistas de Marrocos na luta contra a covid-19".
As autoridades marroquinas estabeleceram a chamada lista B -- em atualização permanente -- e que inclui um total de 84 países com alto risco de contaminação com o vírus.
A lista inclui países asiáticos, africanos, latino-americanos e europeus, como França, Espanha ou Portugal.
Mais de 22,38 milhões de marroquinos têm a vacinação completa e o Ministério da Saúde local aprovou recentemente a obrigatoriedade de uma terceira dose para toda a população.
A propagação do vírus continua muito baixa nos últimos dias, com uma incidência de 0,4 casos por cada cem mil habitantes registada nas últimas 24 horas.
A covid-19 provocou mais de cinco milhões de mortes em todo o mundo, entre mais de 251,87 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.242 pessoas e foram contabilizados 1.106.005 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.
A doença é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
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