Chipre vai dar dose de reforço da vacina a maiores de 18 anos

As autoridades da saúde de Chipre indicaram hoje que vão disponibilizar gradualmente uma dose de reforço da vacina contra a covid-19 aos maiores de 18 anos, após o aumento dos casos diários da doença e das hospitalizações.

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Lusa
16/11/2021 19:04 ‧ 16/11/2021 por Lusa

Mundo

Covid-19

O Ministério da Saúde cipriota afirmou que as doses de reforço estarão disponíveis, sem marcação, já a partir de quarta-feira nos centros de vacinação, para qualquer pessoa com mais de 40 anos que tenha sido vacinada há pelo menos seis meses.

A decisão de estender a administração de doses de reforço a toda a população adulta foi tomada na segunda-feira pelo Governo.

O número de novos casos diários na ilha de cerca de um milhão de habitantes tinha baixado para algumas centenas, graças a uma taxa elevada de vacinação, após um pico de 1.152 casos de infeção por dia, mas a vacinação da população adulta está a avançar lentamente, depois de ter atingido os 80%, e, na segunda-feira, registaram-se 354 novos casos, o número mais elevado desde agosto.

Chipre lançou o seu programa de doses de reforço no início de setembro para residentes e funcionários de lares de terceira idade e profissionais de saúde, alargando-o depois a faixas mais jovens da população. Mas as pessoas elegíveis não apareceram para levar a terceira dose da vacina.

Segundo o Ministério da Saúde cipriota, 57,8% das pessoas com mais de 80 anos receberam a dose de reforço, em contraste com apenas 23,3% das pessoas com mais de 70 anos e 13% dos maiores de 60 anos.

Desde o início da pandemia, Chipre registou um total de 128.038 casos de covid-19 e 588 mortes.

A taxa de infeção atingiu 284,7 em cada 100.000 pessoas a 08 de novembro.

Na Europa, a Noruega vai também oferecer uma terceira dose da vacina contra a covid-19 a todos os cidadãos com mais de 18 anos.

A covid-19 causou pelo menos 5.105.488 mortes em todo o mundo, de entre 253.719.560 de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência noticiosa France-Presse, com base em dados oficiais.

A doença é causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.

Leia Também: Brasil avança com dose de reforço e encurta intervalo de vacinação

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