Bolsonaro no Bahrein: Governos devem "proteger as minorias religiosas"

O Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, defendeu hoje no Bahrein a importância de "proteger as minorias religiosas", após assinar com o reino árabe um memorando de entendimento para a coexistência pacífica e tolerância.

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Lusa
16/11/2021 18:35 ‧ 16/11/2021 por Lusa

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"A liberdade religiosa é um valor fundamental e é responsabilidade dos governos respeitá-la e proteger as minorias religiosas", disse Bolsonaro num discurso no Centro para a Tolerância Religiosa de Manama, capital do Bahrein, onde se encontra no âmbito de um périplo pelo Golfo Pérsico.

O chefe de Estado também reforçou "a intenção brasileira de aprofundar a cooperação com Bahrein na promoção da tolerância e da liberdade religiosa, da coexistência pacífica entre os povos".

Nesse sentido, assinou um memorando de entendimento com as autoridades do Bahrein que estabelece a cooperação dos dois países com base em "valores compartilhados".

"O Brasil orgulha-se de ser um país acolhedor, onde os praticantes do cristianismo, islamismo, judaísmo e religiões afro-brasileiras convivem e sempre conviveram em harmonia", assinalou Bolsonaro.

O líder da extrema-direita brasileira acrescentou ainda que o facto de o Brasil ser um país de maioria cristã e o Bahrein de maioria muçulmana "não impede" que "outras formas de fé e tradições" sejam acolhidas nas respetivas nações.

"A nossa cooperação não se esgotará no plano bilateral e contribuirá para a promoção desses princípios em outras regiões e no mundo", declarou no seu discurso.

Bolsonaro inaugurou hoje a embaixada do Brasil em Manama, na primeira visita oficial de um chefe de Estado brasileiro ao Bahrein, onde chegou na segunda etapa de uma viagem pelos países do Golfo Pérsico, que começou no sábado passado nos Emirados Árabes Unidos.

O Brasil tem como objetivos para esta visita conseguir uma maior abertura do mercado do Bahrein aos seus produtos agroalimentares e impulsionar as exportações no setor da Defesa.

Leia Também: Brasil comportou-se "muito bem" no combate à pandemia, diz Bolsonaro

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