Do total, 296 foram deportados por imigração ilegal, 17 por roubo, dois por agressão física e os restantes dois por tráfico de drogas, disse Celestino Matsinhe, porta-voz do Senami, durante uma conferência de imprensa, na quinta-feira, para atualização dos dados semanais.
Segundo as autoridades, os moçambicanos deportados, dos quais 309 são homens e oito mulheres, são da cidade e província de Maputo, Gaza, Inhambane, no sul do país, Manica, Sofala, Zambézia, no centro, e Nampula e Niassa, no norte de Moçambique.
O porta-voz do Senami referiu ainda que a imigração ilegal está entre as principais causas de deportação de moçambicanos, apelando para que estes cumpram as formalidades migratórias.
Para fugir dos altos índices de pobreza em Moçambique, a população, principalmente a mais jovem das zonas rurais do sul do país, emigra ilegalmente para a África do Sul, à procura de melhores condições de vida no país vizinho, que é uma das economias mais avançadas do continente.