Esta segunda-feira, as pessoas faziam fila para receber a vacina contra a Covid-19 do lado de fora dos principais hospitais de Budapeste, depois de a Hungria ter oferecido pela primeira vez a possibilidade de imunização sem necessidade de registo prévio à medida que surge um aumento de casos.
Apesar das filas de hoje, a taxa de vacinação da Hungria está abaixo da média da UE, com cerca de 5,8 milhões de pessoas com as duas doses tomadas.
O governo húngaro impôs o uso obrigatório de máscara em espaços fechados, na semana passada, e disse que tornaria a vacinação obrigatória para todos os profissionais de saúde.
O país relatou um recorde de 11.289 novos casos na sexta-feira e esta segunda-feira reportou 27.209 novos casos correspondentes aos dias de sexta-feira a domingo, bem como 392 mortes - com uma população de 10 milhões de pessoas, reportou 33.172 óbitos no total, até agora.
A Europa voltou a ser o epicentro da pandemia, com metade dos casos e mortes globais, e os protestos tornaram-se violentos nos Países Baixos e na Bélgica, no fim de semana, devido a novas restrições.
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