Alemanha: Acordo governativo é apresentado hoje, mas sem ministros

O Partido Social Democrata (SPD), os Verdes e os liberais do FDP apresentam hoje as principais linhas do acordo governativo, mas ainda sem nomes dos futuros ministros, e com um avanço "indispensável" em matéria climática.

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Lusa
24/11/2021 11:12 ‧ 24/11/2021 por Lusa

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Alemanha

 

Oito semanas depois das eleições, e depois de uma última reunião que terá começado às 12:00 (11:00 em Lisboa), os três partidos deverão apresentar o acordo de coligação "semáforo" às 15:00 (14:00 em Lisboa).

De acordo com a agência de notícias alemã (dpa), a proteção climática, um dos temas mais delicados durante as negociações, que começaram oficialmente a 21 de outubro, depois de reuniões exploratórias bem-sucedidas, vai abranger todas as áreas de uma forma transversal.

Da indústria à construção, passando pela habitação e agricultura, este tópico está presente no acordo, incluindo a previsão do cumprimento do Acordo Climático de Paris em relação à limitação do aquecimento global, considerada "indispensável para os Verdes", sublinha a dpa, citando um membro do partido.

A distribuição dos ministérios deverá ser anunciada hoje, mas não os nomes dos futuros líderes das diferentes pastas.

O acordo seguirá depois para votação dos partidos. O SPD deverá fazê-lo num congresso extraordinário do partido a 4 de dezembro. Já os Verdes têm previsto começar o escrutínio já esta quinta-feira, de forma digital e por correspondência.

Pela primeira vez na história do partido, que teve como candidata a chanceler Annalena Baerbock, que conquistou o terceiro lugar nas eleições de setembro, os cerca de 125.000 membros dos Verdes vão votar os nomes dos seus futuros ministros.

Os três partidos querem apresentar Olaf Scholz, candidato do SPD e vencedor das eleições legislativas, como chanceler, a 6 de dezembro, dia de São Nicolau (Nikolaustag), celebrado por muitos na Alemanha.

Caso a aliança verde, vermelha e amarela (as cores dos partidos que a formam) venha a confirmar-se, o novo executivo passa a substituir a "grande coligação", formada pelo SPD e pela União Social-democrata alemã (CDU), com a saída de Angela Merkel depois de 16 anos no poder.

Leia Também: Clima de negócios na Alemanha piora e expetativas são mais pessimistas

 

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