Os líderes "discutiram os desafios apresentados globalmente pela nova variante de covid-19" bem como "formas de trabalharem juntos para enfrentá-los", referiu, em comunicado, o gabinete de Boris Johnson.
O chefe de Governo britânico elogiou a "rápida" deteção do genoma da nova variante identificada na África do Sul, bem como a "transparência" daquele país na partilha de dados científicos sobre a pandemia.
Johnson e Ramaphosa "concordaram em manter contacto próximo para lidar com a atual ameaça global da pandemia", acrescentou Downing Street, segundo noticia a agência EFE.
O Reino Unido adicionou a África do Sul e outros cinco países africanos à 'lista vermelha' da covid-19, proibindo temporariamente os voos, devido ao risco associado à nova variante detetada na África do Sul, a Omicron.
Esta medida entra em vigor no domingo.
Apenas cidadãos de nacionalidade britânica ou com residência no país podem entrar em território britânico a partir daqueles países.
Os viajantes terão ainda de ficar em quarentena durante dez dias, num hotel designado pelas autoridades.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou hoje como "de preocupação" a nova variante B.1.1.529 do coronavírus que causa a covid-19, detetada pela primeira vez na África do Sul.
Segundo a OMS, a variante Omicron tem "um grande número de mutações, algumas das quais preocupantes". Dados preliminares sugerem "um risco acrescido de reinfeção" com esta estirpe, por comparação com outras variantes de preocupação, adianta a agência da ONU em comunicado.
Os Estados-membros da União Europeia (UE) decidiram hoje suspender temporariamente voos de sete países da África Austral, incluindo Moçambique, devido à identificação de uma variante do coronavírus, causador da covid-19, na África do Sul, altamente mutante.
Na lista da UE estão o Botsuana, Eswatini, Lesoto, Moçambique, Namíbia, África do Sul e Zimbabué
A covid-19 provocou pelo menos 5.180.276 mortes em todo o mundo, entre mais de 259,46 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.
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