Investigadora suspensa após se descobrir que mentiu sobre antepassados

Os seus supostos antepassados indígenas eram na realidade agricultores imigrantes que vinham da Rússia, Polónia, e Checoslováquia.

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© Reprodução University of Saskatchewan

Andrea Pinto
28/11/2021 12:18 ‧ 28/11/2021 por Andrea Pinto

Mundo

Canadá

Uma investigadora médica canadiana, que se tornou na principal voz da nação em matéria de saúde indígena, foi suspensa de funções, inclusive como cátedra universitária,  por se ter descoberto que afinal esta mentira acerca das suas heranças indígenas.

Carrie Bourassa, uma perita em saúde pública que foi diretora científica do Instituto de Saúde dos Povos Indígenas dos Institutos Canadianos de Investigação em Saúde, foi suspensa a 1 de novembro, cinco dias depois de a empresa estatal Canadian Broadcasting Corporation ter publicado uma longa reportagem sobre os seus antecedentes.

Uma análise à sua árvore genealógica revelou que os seus supostos antepassados indígenas eram na realidade agricultores imigrantes que vinham da Rússia, Polónia, e Checoslováquia. Ou seja, uma realidade bem diferente daquela que alegava e em que dizia ser membro da nação Métis.

A mulher é agora vista como "uma fraude", escreve o NY Post.

Os Métis são um dos três reconhecidos grupos nativos canadianos, cuja terra natal consistia nas atuais províncias de Ontário, Manitoba, Saskatchewan, Alberta, Colúmbia Britânica e os Territórios do Noroeste.

Leia Também: Canadá apela aos seus cidadãos para deixarem Etiópia "imediatamente"

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