"A comunidade internacional enfrenta a ameaça de uma nova variante altamente contagiosa da covid-19, que requer uma ação urgente", consideraram os ministros, num comunicado conjunto divulgado após a reunião.
"Os ministros saudaram o trabalho exemplar da África do Sul, que conseguiu detetar a variante e alertar os outros" países, acrescentaram os governantes do G7 (grupo dos países mais industrializados do mundo: Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido) sobre aquele país da África Austral, que identificou a nova variante e, em seguida, lamentou as restrições de que foi alvo por parte dos outros países.
Os países do G7 "também reconheceram a pertinência estratégica de assegurar o acesso às vacinas", "preparando" os países para receberem carregamentos de doses, fornecendo-lhes "assistência operacional, dando seguimento aos seus compromissos em matéria de doações e combatendo a desinformação sobre as vacinas, bem como apoiando a investigação e o desenvolvimento".
Os Estados do G7 comprometeram-se ainda "a continuar a trabalhar em estreita colaboração com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e os parceiros internacionais para partilhar a informação e vigiar a Ómicron".
"Os ministros comprometeram-se a reunir-se novamente em dezembro", concluíram.
A nova variante Ómicron do coronavírus SARS-CoV-2 apresenta "um risco muito elevado" ao nível mundial, avisou hoje a OMS.
A lista dos países onde a Ómicron foi detetada não para de crescer, nomeadamente na Europa, depois dos primeiros casos identificados na África Austral durante este mês, o que obrigou muitos Estados a suspender as viagens para essa região do globo e a impor restrições preventivas para viajantes dela procedentes.
A covid-19 causou pelo menos 5.197.718 mortos mortes em todo o mundo, de entre mais de 260,81 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência noticiosa France-Presse (AFP), com base em dados oficiais.
Em Portugal, morreram, desde março de 2020, 18.430 pessoas e foram contabilizados 1.144.342 casos de infeção, de acordo com dados da Direção-Geral da Saúde.
A doença é causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China.
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