"Não há motivo para pânico". É esta a convicção de Alexey Agranovsky, um dos principais cientistas da Rússia e professor de virologia na Universidade de Moscovo, sobre a nova variante da Covid-19 identificada na semana passada na África do Sul.
Para o especialista, esta variante não será tão mortal quanto a variante Delta e o mundo deve ser cauteloso no sentido em que esta é mais resistente às vacinas atuais.
Alexey defende que é improvável que esta variante seja tão perigosa quanto a Delta que levou a um aumento exponencial das mortes provocadas pela Covid-19 quando surgiu.
“Pelo menos em teoria, esse número de mutações poderá ter algum tipo de consequências. Ou seja, a variante Ómicron pode escapar à eficácia das vacinas e ser mais infeciosa”, explicou o especialista.
Para justificar a sua crença de que esta variante não é tão mortal, o cientista aponta: "Das dezenas de casos clínicos descritos até agora, nenhuma morte foi registada”.
Sobre a possibilidade de a Ómicron se tornar a variante dominante a nível global, o cientista russo mostra-se cético indicando que ainda há muito para ser estudado.
Leia Também: França deteta primeiro caso da Ómicron na ilha da Reunião