EUA enviam para África nove milhões de doses de vacinas num só dia
Os Estados Unidos da América (EUA) enviaram hoje 11 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 para outros países, das quais nove milhões se destinam a África, anunciou a Casa Branca.
© Getty Images
Mundo Covid-19
O chefe do grupo de trabalho anti-pandemia do Governo norte-americano, Jeff Zients, fez o anúncio numa conferência de imprensa, sem especificar para que países as vacinas foram enviadas.
Esta nova entrega eleva para 100 milhões o número de doses que os EUA enviaram para o continente africano.
O Presidente norte-americano, Joe Biden, disse na quinta-feira que o seu executivo irá entregar mais 200 milhões de doses de vacinas a outros países nos próximos 100 dias, ou seja, até meados de março, em resposta ao aparecimento da variante Ómicron do coronavírus SARS-CoV-2, detetada pela primeira vez na África do Sul.
Esta doação acelerada de vacinas no estrangeiro elevará para 1,2 mil milhões as doses que os EUA se comprometeram a partilhar com outras nações e procura conter o aparecimento de variantes como a Delta ou a Ómicron.
Os EUA estão a enviar mais doses para África depois de terem imposto restrições aos viajantes da África do Sul e de outros sete países da África Austral na segunda-feira.
Zients observou que os 11 milhões de doses representam o maior número de doses que os EUA já enviaram para o estrangeiro num único dia.
O coordenador da Casa Branca da equipa de resposta à covid-19 recordou o compromisso de Biden de derrotar o vírus em todo o lado para "proteger o povo americano e a economia".
"É no nosso próprio interesse, é a nossa obrigação moral", disse.
Zients sublinhou ainda que até agora os EUA enviaram 291 milhões de doses para 110 nações, "gratuitamente e sem qualquer obrigação".
A covid-19 provocou pelo menos 5.233.111 mortes em todo o mundo, entre mais de 263,61 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
Uma nova variante, a Ómicron, foi recentemente detetada na África do Sul.
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