Segundo os dados oficiais, foram contabilizados 17.959 novos positivos face a terça-feira e 86 mortes. Permanecem hospitalizadas 6.099 pessoas (mais 21% em relação ao dia anterior) e 791 doentes nas UCI (mais 15%).
A taxa de positividade (percentagem de positivos entre todos os testes realizados) elevou-se até 3,2% em Itália.
A situação mais preocupante decorre na região do Veneto (norte), onde as infeções estão a aumentar diariamente, com 3.516 novos casos positivos, o pior dado desde o início da curta vaga que vive o país.
Em Itália desde segunda-feira que é exigido um certificado sanitário reforçado para desfrutar de atividades de lazer e restauração, que apenas é concedido aos imunizados ou aos recuperados, ficando os não vacinados excluídos destas atividades.
A intenção consiste em travar a propagação do vírus face à proximidade das festas natalícias, num país que já supera dos 5,1 milhões de contágios desde fevereiro de 202 e 134.000 óbitos, numa população de 60,3 milhões de habitantes.
A covid-19 provocou pelo menos 5.270.700 mortes em todo o mundo, entre mais de 266,54 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.587 pessoas e foram contabilizados 1.177.706 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
Uma nova variante, a Ómicron, classificada como "preocupante" pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em 57 países de todos os continentes, incluindo Portugal.
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