"Estamos a analisar e estamos preparados para tomar o tipo de medidas que nos abstivemos de tomar no passado", declarou Blinken numa entrevista ao programa "Meet the Press", da estação televisiva NBC.
O chefe da diplomacia dos Estados Unidos assegurou que isso "foi deixado muito claro" pelo Presidente, Joe Biden, ao seu homólogo russo, Vladimir Putin, e por si próprio ao seu homólogo, o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Sergei Lavrov.
Admitiu, contudo, que "o preferível" é "a diplomacia, o diálogo e o desanuviamento".
"Se a Rússia se mover nessa direção, então podemos evitar ter outra crise", acrescentou.
Inquirido sobre a possibilidade de a Alemanha suspender a operação do gasoduto russo Nord Stream 2, que ainda não começou a funcionar e que tem como objetivo transportar gás da Rússia para território alemão, Blinken reconheceu que essa "é uma fonte de influência" sobre Moscovo.
Hoje, o grupo das democracias mais ricas do mundo, o G7, uniu posições para formar uma frente comum perante a alegada intenção russa de atacar a Ucrânia e advertiu Moscovo de que pagará "um preço elevado" se cometer qualquer ato hostil.
"A Rússia não deve ter qualquer dúvida de que uma nova agressão militar contra a Ucrânia terá consequências enormes e um preço elevado como resposta", indicaram numa declaração conjunta os membros do G7: Reino Unido, França, Alemanha, Itália, Estados Unidos, Japão e Canadá, mais a União Europeia.
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