Pelo menos uma pessoa morreu vítima da Ómicron no Reino Unido, revelou, esta segunda-feira, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson. Esta é a primeira morte associada a esta nova variante da Covid-19 no país.
De visita a uma clínica de vacinação, em Londres, o responsável apelou à aceleração do processo de administração das doses de reforço, justificando que a nova variante está a causar pressão nos serviços hospitalares com o número crescente de admissões associadas.
“Infelizmente sim, a Ómicron está a causar hospitalizações e pelo menos uma pessoa morreu [na sequência da nova variante]”, adiantou, citado pelos meios de comunicação britânicos.
Johnson disse ainda que se deve “deixar a ideia de que esta é uma versão mais leve do vírus”, devido à “velocidade com que se está a propagar entre a população”.
“A melhor coisa que todos podemos fazer é levar a nossa dose de reforço”, apontou.
Recorde-se que o primeiro-ministro já tinha anunciado medidas mais rigorosas para combater a propagação desta estripe, como o uso de máscara em espaços fechados, a apresentação de certificados digitais de vacinação à entrada de espaços de animação noturna, o teletrabalho, quando possível, e a antecipação da dose de reforço para quem tenha mais de 18 anos.
Como complemento a estas medidas, o ministro da Saúde, Sajid Javid, apelou à população para se vacinar ou, nos casos de vacinação completa, tomar a dose de reforço, que se estenderá a partir de hoje aos maiores de 30 anos.
As novas regras surgem num momento em que o nível de alerta no país passou de três a quatro, o segundo mais elevado, e a pressão sobre os serviços hospitalares está a aumentar, com 40% dos casos de infeção em Londres associados à Ómicron.
Esta segunda-feira, Sajid Javid referiu ainda que nenhuma morte associada à nova variante tinha sido reportada, havendo, contudo, 10 pessoas internadas em Inglaterra.
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