Cabo Verde espera aumentar proteção com vacinação de menores

O primeiro-ministro de Cabo Verde disse hoje esperar o aumento da cobertura e da proteção do país com o início na quinta-feira da vacinação contra a covid-19 das crianças e adolescentes dos 12 aos 17 anos.

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Lusa
14/12/2021 18:24 ‧ 14/12/2021 por Lusa

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Covid:19

 

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"Na quinta-feira, nós vamos iniciar o processo de vacinação em todo o país, será muito bom, porque será a vacinação de crianças e adolescentes dos 12 aos 17 anos e conseguiremos aumentar o leque de cobertura", previu Ulisses Correia e Silva, na inauguração da unidade de produção de desinfetantes dos laboratórios Inpharma, na zona industrial de Tira Chapéu, na cidade da Praia.

O chefe do Governo referiu que o país já está a vacinar com a terceira dose as pessoas maiores de 60 anos e outros grupos de risco, e considerou que a vacinação dos menores vai aumentar "ainda mais" a proteção do país.

E com aumento da proteção, disse que a ambição do Governo é posicionar Cabo Verde com um "país que possa tirar proveito" da economia de saúde.

Até segunda-feira, o país tinha uma taxa de cobertura vacinal dos adultos de 83,4% com a primeira dose e 69,6% já estão completamente vacinados.

Desde 22 de novembro que se iniciou a dose de reforço (a terceira), destinada às pessoas com mais de 60 anos, doentes crónicos, profissionais de saúde, pessoal de bombeiros e proteção civil.

Na quinta-feira, Cabo Verde vai começar a vacinar cerca de 60 mil crianças e adolescentes dos 12 aos 17 anos com as 200 mil vacinas da Pfizer doadas pelos Estados Unidos da América.

Desde o início da pandemia, Cabo Verde registou um total de 38.503 casos positivos acumulados de covid-19, dos quais 38.062 foram dados como recuperados da doença, 351 óbitos e há 65 casos ativos.

A covid-19 provocou pelo menos 5.311.914 mortes em todo o mundo, entre mais de 269 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.

Uma nova variante, a Ómicron, classificada como "preocupante" pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 57 países de todos os continentes, incluindo Portugal.

 

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