É o primeiro caso na Europa mas já o segundo no mundo. O consumo excessivo de cigarros eletrónicos já causou pneumonia lipídica em duas pessoas, a primeira nos Estados Unidos e a segunda em Espanha.
O recurso a este mecanismo é visto como uma forma ‘saudável’ de manter o vício, uma vez que os níveis de nicotina ingeridos são mais reduzidos, contudo, esta mentalidade leva a que o seu uso seja excessivo aumentando os riscos de pneumonia dos ‘fumadores eletrónicos’.
Como apenas libertam o vapor da nicotina e não o ‘tradicional’ fumo, estes cigarros são ainda usados como alternativa a fumar em locais públicos. Contudo, fumar um cigarro eletrónico é diferente de fumar um cigarro normal, já que a carga de um eletrónico equivale a um maço tradicional.
Os dois casos de pneumonia lipídica causados pelo uso deste equipamento apresentaram sintomas semelhantes, sendo a tosse constante (que se arrasta ao longo de meses), o cansaço e a dispneia os principais motivos de alerta.
No caso da paciente norte-americana, uma mulher de 42 anos que fumava cinco ‘recargas elétricas’ por dia, a pneumonia foi causada pela presença de uma glicerina vegetal entre os componentes das cargas do cigarro que provocou uma acumulação de gordura nos pulmões, que, posteriormente, deu origem a uma infeção no órgão.