Presidente sul-africano regressa ao trabalho após quarentena
O Presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, regressou hoje ao trabalho, após uma semana de quarentena, depois de testar positivo à covid-19, anunciaram as autoridades do país.
© Reuters
Mundo Cyril Ramaphosa
"O Presidente Cyril Ramaphosa completou uma semana de isolamento, após o seu teste positivo à covid-19, em 12 de dezembro. O Presidente agradece a todos os sul-africanos, líderes e amigos internacionais, que enviaram votos de boa recuperação durante este período", anunciou o chefe de Estado sul-africano numa declaração sucinta.
"O Presidente voltou às suas funções e presidirá à última reunião de 2021 do gabinete, na quarta-feira, 22 de dezembro", acrescentou a declaração, sem desenvolver pormenores relativos ao acompanhamento médico do chefe de Estado.
Ramaphosa, 69 anos, que foi vacinado com a vacina desenvolvida pela Johnson & Johnson em fevereiro último, permaneceu em quarentena na Cidade do Cabo (sudoeste do país) desde que testou positivo à covid-19, tendo delegado as suas funções ao vice-Presidente do país, David Mabuza, durante a última semana.
O Presidente teve sintomas ligeiros da doença e no dia 17 a Presidência sul-africana confirmou que estava a progredir favoravelmente.
A infeção de Ramaphosa foi confirmada algumas horas após ter assistido a um funeral na Cidade do Cabo em memória do antigo Presidente Frederik Willem de Klerk (o líder afrikaner que abriu a porta ao fim do sistema de segregação racista do "apartheid" no início dos anos 1990, que morreu em novembro último).
A África do Sul continua a ser o grande epicentro da pandemia em África, com cerca de 3,3 milhões de infeções desde que foi identificada no país e pouco mais de 90.000 mortes.
O país está atualmente a atravessar a quarta vaga da infeção, impulsionada pela variante Ómicron, que está a fazer disparar os números de infeções para níveis recorde, mas as taxas de hospitalização e de mortalidade são "muito mais baixas", segundo o ministro da Saúde sul-africano, Joe Phaahla, na sexta-feira.
Cientistas e autoridades sanitárias sul-africanas foram os primeiros a alertar para a deteção de Ómicron em 25 de novembro último.
A covid-19 provocou mais de 5,33 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
Uma nova variante, a Ómicron, classificada como preocupante pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 89 países de todos os continentes, incluindo Portugal.
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