"Com as infeções de Covid-19 em níveis recorde na nossa cidade e no Reino Unido, estou determinado a (...) fazer tudo o que é possível para conter a propagação da nova variante e garantir que os nossos serviços de saúde não fiquem sobrecarregados este inverno", indicou Khan, em comunicado.
"Isto significa que não oganizaremos mais esta celebração de 6.500 pessoas prevista para Trafalgar Square na noite de Ano Novo", anunciou.
"Será muito dececionante para muitos londrinos, mas temos de tomar as medidas certas para reduzir a propagação do vírus", acrescentou.
Em cena, estará "uma emissão espetacular difundida em direto" pela BBC, "celebrando a cidade e assinalando os momentos marcantes de 2021", explicou no comunicado da autarquia.
Com a medida, Londres segue os passos de Paris, que anunciou no sábado a anulação do fogo de artifício e dos concertos previstos para celebrar na famosa avenida dos Campos Elísios, ou mesmo de Marrocos, que interditou a organização de festas e instituiu um toque de recolher entre a meia-noite e as 06:00.
Segundo as autoridades, pelo menos 14 pessoas contagiadas com a variante Ómicron da covid-19 morreram até ao momento e 129 estão hospitalizadas no Reino Unido, um dos países mais afetados pela pandemia na Europa, com mais de 147.000 mortes.
Hoje, o país registou 91.743 novos casos de covid-19 em 24 horas, deixando os britânicos divididos entre os preocupados a reclamarem mais restrições e aqueles que se afirmam claramente hostis, pelo impacto que têm na economia.
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, advertiu que não hesitará em tomar medidas mais restritivas para travar a propagação da variante Ómicron.
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