Na reunião de ministros que se realizou na noite passada, Boris Johnson afirmou que é necessário “reservar a possibilidade” de serem colocadas mais restrições para controlar a disseminação da Ómicron no país. No entanto, admitiu que os dados não são claros o suficiente para justificar uma ação de imediato.
Embora o comité de especialistas tenha alertado que, sem uma ação rápida, as mortes diárias poderiam chegar a 6 mil no pior caso e as internações hospitalares a 10 mil, os ministros rejeitaram as previsões que apelidaram de "implausíveis".
Na reunião de ontem, vários ministros - incluindo o Chanceler Rishi Sunak e a Secretária de Relações Exteriores Liz Truss - deixaram claro que não estavam dispostos a apoiar mais restrições até que houvesse melhores informações sobre o impacto da Ómicron.
O primeiro-ministro do Reino Unido insistiu que o governo estava a monitorizar os dados “hora a hora" e que os argumentos para agir eram "muito, muito equilibrados", prometendo consultar antecipadamente o parlamento sobre a imposição de novas restrições legais.
Em Inglaterra, recorde-se, crescem as preocupações relativas ao período natalício e pensa-se que, depois do Natal, as restrições possam mudar. De acordo com o Daily Mail, existe a possibilidade de que bares e restaurantes tenham que servir do lado de fora, o que altera os planos de Ano Novo para milhões de pessoas.
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