"A rápida disseminação da variante Omicron reforça a necessidade de continuar a acelerar os nossos esforços para acabar com esta pandemia, porque nenhum de nós estará protegido até que estejamos todos protegidos", disse o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken.
O chefe da diplomacia dos EUA esclareceu que vai organizar ainda hoje uma reunião com os seus homólogos de outros países, para coordenar a resposta internacional ao aparecimento da nova variante do coronavírus, a Ómicron, que já se tornou dominante em várias regiões.
"Peço aos meus homólogos que mantenham e fortaleçam os seus compromissos na luta contra a pandemia. Devemos agir juntos, devemos agir rapidamente", acrescentou Blinken.
Os 580 milhões de dólares que os Estados Unidos vão doar destinam-se a sete agências multilaterais, elevando a ajuda norte-americana a 19,6 mil milhões de dólares (cerca de 17 mil milhões de euros), segundo dados do Departamento de Estado.
Antony Blinken referiu ainda o reforço de 330 milhões de vacinas que esta ajuda permitirá, constituindo uma "contribuição importante para que essas doses se transformem em vacinação efetiva, para fortalecer os meios de saúde pública, apoiar comunidades carentes e fornecer ajuda urgente que pode salvar vidas".
O dinheiro adicional doado pelos EUA irá, em especial, para a Organização Mundial da Saúde (OMS), que se tornou uma organização apreciada pelo Governo do Presidente Joe Biden, depois de o seu antecessor Donald Trump lhe ter retirado o apoio financeiro.
"Os Estados Unidos estão a tentar reanimar uma ação global coletiva, com o nosso exemplo e a nossa liderança. E é crucial que outros governos cumpram os seus compromissos", insistiu Antony Blinken.
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