Um tribunal russo aumentou a pena de prisão a um ativista que investigou as purgas de Estaline. A Associated Press informa que o tribunal ampliou para 15 anos de prisão a pena de Yuri Dmitriyev, na sequência de acusações de abuso sexual da sua filha adotiva.
O investigador defende que as acusações foram fabricadas por motivações políticas, uma posição partilhada por ativistas dos direitos humanos.
Dmitriyev tornou-se famoso por ter descoberto valas comuns das vítimas das purgas de Estaline na União Soviética.
Posteriormente, foi acusado de fazer pornografia infantil e de atos indecentes. Foi absolvido em 2018, mas o caso foi reaberto apenas meses depois. Em julho de 2020, foi considerado culpado de abusar sexualmente da sua filha adotiva e condenado a uma pena de três anos e meio de prisão.
Alguns meses depois essa pena aumentou para 13 anos de prisão, e agora foi ampliada para 15 anos de prisão.
Yuri Dmitriyev já cumpriu cinco anos da pena de prisão. Os seus advogados vão recorrer da decisão desta segunda-feira.
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