São Tomé e Príncipe com 60 novos casos em 48 horas
São Tomé e Príncipe registou 60 casos de infeção pelo novo coronavírus e duas recuperações da doença nas últimas 48 horas, elevando o total de infetados desde o início da pandemia para 3.819, anunciaram hoje as autoridades.
© Lusa
Mundo Covid-19
De acordo com o boletim divulgado pelo Ministério da Saúde de São Tomé e Príncipe, o país não registou qualquer morte nas últimas 48 horas.
O documento revela que das novas infeções 29 foram registadas nas últimas 24 horas e 31 na segunda-feira.
Com os dados mais recentes, o arquipélago conta agora com 3.819 casos de infeção pelo novo coronavírus desde o início da pandemia, entre os quais 57 óbitos e 3.678 recuperações da doença.
O arquipélago lusófono conta ainda, oficialmente, com 84 casos sob vigilância, todos na ilha de São Tomé.
O boletim divulgado pelo Ministério da Saúde refere que 88.092 pessoas já receberam a primeira dose da vacina, enquanto 57.692 já receberam as duas doses.
O documento refere ainda que nas últimas 24 horas foram vacinadas 572 pessoas.
O Governo são-tomense decretou hoje estado de calamidade por 15 dias, devido às chuvas torrenciais que atingiram o país na terça-feira e que tiveram "consequências bastante gravosas", incluindo pelo menos um morto e desaparecidos, anunciou hoje o primeiro-ministro.
Na sua mensagem, o chefe do Governo deu ainda conta que o ministro da Saúde, Edgar Neves, destacou a subida de casos de infeção pelo coronavírus SARS-CoV-2 e que o executivo está a preparar "medidas mais restritivas para proteger a população", sendo que o assunto será "analisado com maior profundidade" na quinta-feira, numa reunião do Conselho de Ministros.
A covid-19 provocou mais de 5,41 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
Uma nova variante, a Ómicron, considerada preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 110 países, sendo dominante em Portugal.
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