Mulher foge de Sevilha com os filhos para evitar que sejam vacinados

Mulher, separada do pai dos filhos há seis anos, deixou de levar as crianças à escola a 4 de novembro.

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Notícias ao Minuto
29/12/2021 23:53 ‧ 29/12/2021 por Notícias ao Minuto

Mundo

Espanha

A Guardia Civil de Sevilha está a investigar o desaparecimento de dois irmãos, com 14 e 12 anos, depois de a mãe não concordar que os menores fossem vacinados contra a Covid-19 e de querer ser ela a decidir isso.

De acordo com o que escreve o El Mundo, a mulher recusa-se a permitir que os filhos recebam qualquer vacina, nem a do coronavírus nem as correspondentes à sua idade (como o tétano ou a rubéola), alegando que pretende "salvaguardar a sua saúde", explicou ao jornal o advogado do pai. 

David Kau, pai das crianças desaparecidas, apresentou uma queixa às autoridades policiais de Sevilha por rapto dos menores a 16 de dezembro, quando a mãe cortou a comunicação telefónica dos filhos com o progenitor. Segundo o advogado, as crianças estavam "sequestradas" há mais tempo.

No dia 4 de novembro, o advogado da mulher informou que a sua cliente não iria levar as crianças à escola e que não iria cumprir com o regime de visitas estabelecidas na guarda partilhada. A partir desse dia, os meninos deixaram de ir ao colégio e mudaram-se aparentemente para Jerez de la Frontera (em Cádis), onde a mulher mora com o companheiro.

Entre 4 de novembro até meados de dezembro, os menores ainda falaram ao telefone com o pai, mas a partir do dia 16 todas as comunicações foram interrompidas. 

O pai teme agora que a mulher fuja de Espanha com os dois meninos, uma vez que o atual companheiro da mãe dos filhos tem propriedades e negócios em em Andorra, Londres e no Uruguai, segundo o advogado. 

A mulher tinha requerido judicialmente o poder paternal dos filhos e que a guarda conjunta fosse revogada para que fosse ela a decidir sobre a vacinação das crianças. Um pedido que a justiça lhe negou e que terá levado a mulher a deixar de levar as crianças à escola. O casal está separado há seis anos. 

Leia Também: AO MINUTO: 50 mil casos à vista em Portugal?; Países batem recordes

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