A medida, já em vigor no passado, foi levantada em outubro depois de uma queda nas infeções, mas o número diário de contágios aumentou mais de 20 vezes desde o início de dezembro, com 744 infeções contabilizadas na quarta-feira, no Estado do Golfo rico em petróleo.
"A decisão de voltar a aplicar o distanciamento físico (a partir de) hoje deriva de uma preocupação de proteger a saúde dos fiéis", indicou a agência oficial de notícias SPA.
Sinais para observar o distanciamento foram colocados no complexo da Grande Mesquita em redor da Caaba, uma estrutura cúbica para a qual se voltam os fiéis muçulmanos de todo o mundo para rezar.
Meca acolhia milhões de devotos antes do início da crise sanitária mundial, no final de 2019. Várias restrições que limitam o acesso à Grande Mesquita foram impostas antes de serem gradualmente relaxadas nos últimos meses, particularmente para os vacinados.
As peregrinações costumavam render cerca de 12.000 milhões de dólares (10,6 mil milhões de euros) por ano à Arábia Saudita, que está a tentar diversificar a sua economia dependente do petróleo.
Os países árabes do Golfo estão a atravessar surtos epidémicos e o Qatar suspendeu as férias e licenças dos profissionais de saúde nos hospitais públicos.
Apesar de ter uma das taxas de vacinação mais elevadas do mundo, os Emirados Árabes Unidos estão a registar 30 vezes mais infeções por dia do que no início de dezembro.
No entanto, as celebrações do Ano Novo não foram canceladas no Dubai, o principal destino turístico deste emirado.
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