Na mensagem gravada, Joe Biden, que completa um ano de presidência no próximo dia 20 de janeiro, destacou a capacidade de superação dos EUA, o país mais atingido no mundo pela pandemia da doença covid-19, com mais de 800.000 mortes registadas.
"Não importa quão difícil seja o desafio, quão altos sejam os obstáculos, nós sempre superamos. Este vírus tem sido difícil, mas nós temos sido mais resistentes", disse Biden, acompanhado da primeira-dama norte-americana, Jill Biden.
"Aprendemos de novo o que sempre soubemos: os Estados Unidos não desistem", afirmou o governante, sublinhando que para 2022 está "mais otimista do que nunca" sobre o "futuro dos Estados Unidos".
Biden passa as férias de fim de ano na sua residência particular em Wilmington, no Estado de Delaware.
Os Estados Unidos têm vindo a registar novos recordes de infeções por covid-19 com a chegada da nova variante Ómicron, com mais de 400 mil casos por dia.
Mais de 70% da população dos EUA já tem o esquema vacinal completo e mais de 30% já recebeu a dose de reforço.
A covid-19 provocou 5.428.240 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse (AFP).
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
Uma nova variante, a Ómicron, considerada preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 110 países, sendo dominante em Portugal.
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