A Alemanha soma, nas últimas 24 horas, mais 18.518 casos de Covid-19 e 68 óbitos.
A incidência aumentou pelo quinto dia consecutivo, estando hoje nos 232,4 casos por 100 mil habitantes em sete dias. Este valor era ontem de 222,7.
Em termos acumulados, segundo os dados atualizados do Instituto Robert Koch, o país soma um total de 7.207.847 casos e 112.223 mortes.
O número de casos ativos ronda os 617.100.
No entanto, o RKI considera que os números são superiores, pois durante os feriados de Natal e Ano Novo houve menos testes e comunicação de casos.
As aulas começam hoje em seis dos 16 Estados federados e em outros dois Estados vão começar a meio da semana. Os alunos nos restantes Estados voltam às aulas na próxima semana, de acordo com as autoridades.
Em Berlim, as aulas presenciais são mantidas e os alunos serão testados diariamente nesta primeira semana de aulas, enquanto que em Brandeburgo os testes serão feitos em dias alternados.
As férias escolares também acabaram na Turíngia, mas os alunos não voltaram às aulas presenciais, pois irão trabalhar a partir de casa pelo menos nos primeiros dois dias. A partir de quarta-feira, cada centro educativo decidirá se retoma as aulas presenciais, continua com as aulas à distância ou opta por um sistema híbrido.
O ministro da Saúde alemão, Karl Lauterbach, anunciou na noite de domingo que na próxima reunião entre o Governo federal e os Estados federados, marcada para sexta-feira, "haverá de qualquer maneira novas decisões" para evitar que a onda provocada pela variante Ómicron alcance uma grande dimensão.
Numa entrevista aos canais de televisão RTL e NTV, o Lauterbach especificou que será abordada a questão da quarentena, embora tenha ficado em aberto se pretende encurtar o isolamento das pessoas que estiveram em contacto com pessoas doentes, em particular as que receberam a vacina de reforço, e até mesmo para os próprios infetados.
Lauterbach expressou mais uma vez a sua "grande preocupação", especialmente para as pessoas não vacinadas, dado o aumento acentuado esperado das infeções.
A covid-19 provocou 5.428.240 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse, divulgado na sexta-feira.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
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