Correia e Silva acredita em fase descendente da Covid, mesmo com Ómicron

O primeiro-ministro cabo-verdiano, Ulisses Correia e Silva, disse hoje acreditar que a pandemia do novo coronavírus está numa "fase descendente", mesmo com o elevado número de casos e com a confirmação da variante Ómicron no país.

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Lusa
04/01/2022 20:41 ‧ 04/01/2022 por Lusa

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Covid-19

"A dívida pública diminui-se com mais crescimento, a variante Ómicron não vai influenciar, estamos em crer que estaremos a entrar numa fase descendente da pandemia", afirmou o chefe do Governo, em declarações aos jornalistas, na cidade da Praia, após apresentar os tradicionais cumprimentos de Ano Novo ao Presidente da República, José Maria Neves.

Cabo Verde tem registado um elevado número de casos de covid-19 nos últimos dias e as autoridades de saúde confirmaram hoje que a nova variante do vírus, a Ómicron, já está a circular no país.

Na quarta-feira, o Presidente da República, José Maria Neves, e o primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, fazem uma comunicação ao país, sobre a situação epidemiológica em Cabo Verde.

Para o primeiro-ministro, o comportamento da pandemia dos últimos dias veio demonstrar que a nova variante já estava no país, faltando apenas a confirmação através de laboratórios, tendo sido verificado em 87% das cerca de 300 amostras enviadas ao Instituto Pasteur, em Dacar.

"O comportamento do vírus e desta variante tem demonstrado que afeta muito mais gente, com maior rapidez, mas com menos impacto na saúde", salientou Ulisses Correia e Silva.

Quase dois anos depois, a pandemia continua a afetar Cabo Verde e o mundo, com crises económica, social e sanitária, mas o chefe do Governo mostra-se otimista.

"Confiamos que estaremos na fase de viragem e irá permitir com que Cabo Verde possa voltar novamente a crescer, a criar empregos, rendimentos, e voltar à normalidade da vida social", previu Correia e Silva.

Cabo Verde registou mais 1.025 infetados com o novo coronavírus nas últimas 24 horas, um novo recorde diário, e duas mortes por complicações associadas à doença, divulgou hoje o Ministério da Saúde.

O país aumentou para 44.592 o acumulado de casos, dos quais 38.643 considerados recuperados da doença, 354 óbitos e tem ainda 5.568 casos ativos.

A covid-19 provocou 5.448.314 mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em diversos países.

Uma nova variante, a Ómicron, considerada preocupante e muito contagiosa pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 110 países, sendo dominante em Portugal.

Leia Também: PM de Cabo Verde sublinha "situação controlada" mas apela à vacinação

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