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Estados Unidos condena disparo de projétil da Coreia do Norte

Os Estados Unidos condenaram hoje o lançamento pela Coreia do Norte de um projétil não identificado no mar, que de acordo com os militares sul-coreanos pode ser um míssil balístico, convocando Pyongyang para negociações.

Estados Unidos condena disparo de projétil da Coreia do Norte
Notícias ao Minuto

16:00 - 05/01/22 por Lusa

Mundo Coreia do Norte

Os Estados Unidos condenaram hoje o lançamento pela Coreia do Norte de um projétil não identificado no mar, que de acordo com os militares sul-coreanos pode ser um míssil balístico, convocando Pyongyang para negociações.

"Este disparo viola várias resoluções do Conselho de Segurança da ONU e representa uma ameaça aos vizinhos da Coreia do Norte e à comunidade internacional", disse um porta-voz do Departamento de Estado norte-americano.

"Continuamos comprometidos com uma abordagem diplomática em relação à Coreia do Norte e pedimos que ela se comprometa no diálogo", acrescentou a mesma fonte.

De acordo com os militares sul-coreanos, Pyongyang disparou o que "se presume ser um míssil balístico" no Mar do Japão, a leste da península coreana, incidente que os serviços de informações sul-coreanos e norte-americanos estão a "analisar cuidadosamente".

O porta-voz do Departamento de Estado sublinhou que o compromisso dos EUA de defender a Coreia do Sul e o Japão continua a ser "a toda a prova".

O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, e o ministro da Defesa dos EUA, Lloyd Austin, já planearam reunir-se por videoconferência, na quinta-feira, com seus homólogos japoneses, para discussões de rotina relacionadas com segurança.

O novo embaixador dos Estados Unidos em Tóquio, Rahm Emanuel, deve juntar-se a estas negociações.

O Governo do Presidente Joe Biden tem dito repetidamente que está aberto a negociações com a Coreia do Norte, mas Pyongyang rejeitou até agora as propostas de diálogo, acusando Washington de seguir políticas "hostis".

O líder norte-coreano, Kim Jong Un, reuniu-se três vezes com o ex-Presidente Donald Trump, sem que tivessem chegado a um acordo abrangente para acabar com o programa nuclear da Coreia do Norte.

Leia Também: Homem que entrou clandestinamente na Coreia do Norte será um desertor

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