A explosão ocorreu pouco depois do meio-dia (04:00 em Lisboa) num restaurante da administração local do município de Chongqing, 1.700 quilómetros a oeste de Xangai.
Às primeiras horas de sábado na China, a agência de imprensa oficial Xinhua fez um novo balanço de 16 mortos e 10 feridos, um em estado crítico.
Antes, o Governo de Chongqing tinha adiantado um primeiro balanço contabilizando nove mortos.
Os funcionários faziam a sua refeição no momento da explosão, "provavelmente causada por uma fuga de gás", de acordo com a televisão pública chinesa CCTV.
Entretanto, 27 pessoas foram encontradas nos destroços do edifício desabado, segundo a Xinhua, e todas as pessoas presas conseguiram ser retiradas.
O edifício situa-se no distrito de Wuling, a uma centena de quilómetros a leste da cidade de Chongqing propriamente dita, cujo município tem uma área superior à da Áustria.
Os vídeos difundidos pelos meios de comunicação social chineses mostram uma nuvem de poeira cinzenta acima de uma pilha de escombros, bem como civis a retirarem vítimas da explosão.
Em outras imagens, segundo a AFP, é possível ver bombeiros a movimentarem-se com prudência entre os destroços, ajudados por uma grua a movimentar blocos de betão.
Um número indefinido de feridos foi transportado para os hospitais, de acordo com a CCTV, que indicou adicionalmente a mobilização de 260 pessoas e 50 veículos para a operação de auxílio.
Acidentes deste género são um problema recorrente na China devido a negligência na aplicação das regras de segurança.
Um dos piores acidentes no país foi uma explosão, em 2015, num depósito de produtos químicos na cidade portuária de Tianjin, que matou 173 pessoas, a maioria bombeiros e polícias.
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