Segundo a agência espanhola, também a Zamfara Cirle, uma organização da sociedade civil, informou ter "enterrado até agora cerca de 200 pessoas", mas avisou que está à espera que os grupos de voluntários espalhados pelas áreas atacadas e que estão a percorrer as aldeias afetadas encontrem mais vitimas.
Entre terça e quinta-feira, descreveram voluntários citados pela EFE, grupos de assaltantes conhecidos no país como "bandidos" atacaram, mutilaram cadáveres e incendiaram dezenas de casas em pelo menos nove aldeias, deslocando cerca de 10.000 pessoas.
O objetivo daqueles ataques no centro e noroeste nigerianos, reporta a EFE, é levar a efeito uma "onda de raptos em massa para obter resgates lucrativos".
O presidente nigeriano, Muhammadu Buhari, já condenou os ataques "contra pessoas inocentes", considerando-os "um ato de desespero por parte dos assassinos, agora sob pressão implacável" das forças militares.
Segundo o governador do estado de Zamfara, Bello Matawalle, que viajou para os locais dos incidentes, as autoridades estatais estão a reunir-se com as forças de segurança nigerianas para redesenhar as suas operações militares na área.
Para segunda-feira está agendado o anúncio da estratégia de defesa das populações.
O nordeste nigeriano vive também uma época de insegurança desde 2019 causada pelo grupo jihadista Boko Haram e pelo Estado islâmico na província da África Ocidental (ISWAP).
Ambos já mataram mais de 35.000 pessoas e causaram cerca de 2,7 milhões de deslocados internos, a maioria na Nigéria, mas também em países vizinhos como os Camarões, o Chade e o Níger.
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