O suíco Axel Lehamn, antigo alto executivo do banco USB encontra-se no Credit Suisse desde outubro do ano passado e assume o cargo de presidente, informou a instituição.
"Lehmann é o ideal para conduzir a transformação estratégica do banco", disse hoje o vice-presidente do Credit Suisse, Severin Schwan, citado pela agência Efe, acrescentando que respeita a decisão de Horta-Osório.
De acordo com a Associated Presse, o português Horta-Osório anunciou a demissão poucos minutos depois da meia-noite de hoje tratando-se do mais recente revés no banco suíço que enfrentou uma série de problemas recentes, incluindo maus investimentos em fundos financeiros (hedge funds) e um escândalo interno de espionagem.
"Lamento que algumas das minhas atitudes pessoais tenham causado dificuldades ao banco comprometendo a minha capacidade de o representar interna e externamente", afirma Horta-Osório, 57 anos, num comunicado divulgado pelo Credit Suisse, sem especificar.
"Por isso acredito que minha demissão é do interesse do banco e dos acionistas neste momento crucial", acrescenta Horta-Osório na mesma nota.
António Horta-Osório tinha assumido o cargo há oito meses.
Hoje, a imprensa suíça informa que Horta-Osório, antigo presidente do Conselho de Administração do Lloyds Banking Group, no Reino Unido, violou as regras de quarentena contra o covid-19.
De acordo com as mesmas notícias Horta-Osório deslocou-se ao Reino Unido em dezembro e no verão passado onde assistiu a um torneio de ténis em Wimbledon.
No mês passado, o portal de notícias finewes.com citava fontes "conhecedoras da situação" indicavam que o português estava a ser investigado por alegadamente ter quebrado as regras da quarentena contra a crise sanitária.
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