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Ucrânia: Washington anuncia ajuda suplementar de 200 milhões de dólares

Os Estados Unidos da América (EUA) anunciaram hoje uma ajuda suplementar de 200 milhões de dólares (cerca de 175 milhões de euros) à Ucrânia no quadro da ameaça de uma potencial ofensiva russa. 

Ucrânia: Washington anuncia ajuda suplementar de 200 milhões de dólares
Notícias ao Minuto

11:04 - 19/01/22 por Lusa

Mundo EUA

A administração do Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, "aprovou no mês passado uma provisão de 200 milhões de dólares de ajuda suplementar - para as áreas da defesa e segurança - aos nossos parceiros ucranianos", revelou, em declarações à agência France-Presse (AFP), um alto responsável norte-americano, no mesmo dia em que decorre uma visita do secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, à capital ucraniana, Kiev.

O secretário de Estado norte-americano está hoje na Ucrânia para demonstrar o apoio dos EUA a Kiev, perante os receios de uma potencial ofensiva russa.

Blinken -- que estará com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, na capital ucraniana -- deverá "reforçar o compromisso dos EUA com a soberania e a integridade territorial da Ucrânia", afirmou, na terça-feira, um porta-voz do Departamento de Estado.

Antony Blinken também se deslocará a Berlim, na quinta-feira, para conversas com o Reino Unido, França e Alemanha sobre a situação ucraniana.

As quatro potências transatlânticas discutirão "esforços conjuntos para impedir novas agressões russas à Ucrânia, incluindo a prontidão dos aliados e parceiros para impor consequências massivas e custos económicos significativos à Rússia", referiu a mesma fonte.

Paralelamente, na terça-feira, a Aliança Atlântica decidiu reforçar as patrulhas aéreas sobre os países bálticos, com mais quatro caças dinamarqueses, num contexto de escalada de tensões com a Rússia devido ao reforço militar deste país junto às fronteiras da Ucrânia.

"Saudamos a decisão da Dinamarca de oferecer aviões de combate adicionais à missão de vigilância aérea da NATO nos países bálticos", disse em comunicado o porta-voz adjunto da NATO, Piers Cazalet, numa referência à Estónia, Letónia e Lituânia, ex-repúblicas soviéticas e atuais membros da organização militar.

Na véspera da visita a Kiev, Blinken defendeu uma "via diplomática" para encerrar a crise entre a Rússia e a Ucrânia, durante um telefonema com o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Serguei Lavrov.

Também na terça-feira, foi confirmado para sexta-feira um novo encontro dos chefes da diplomacia de Washington e Moscovo.

Estas discussões surgem num contexto de fortes tensões em torno da Ucrânia, com Kiev e os seus aliados ocidentais e acusarem a Rússia de uma concentração massiva de tropas junto à fronteira comum na perspetiva de uma eventual invasão.

A Rússia tem desmentido qualquer intenção bélica, mas formulou diversas exigências, que se destinam a garantir a sua própria "segurança".

Leia Também: Ucrânia: NATO reforça patrulhas aéreas no Báltico

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