Os dois líderes falaram hoje, "discutiram a situação na Tunísia" e Macron "congratulou-se com o anúncio do calendário de transição e encorajou o Presidente Saied a liderá-la no quadro mais inclusivo possível".
Segundo a presidência francesa, o Presidente tunisino "está empenhado em respeitar o Estado de direito e as liberdades democráticas".
Desde 25 de julho de 2021, argumentando com múltiplos bloqueios, Saied tem arrogado a si mesmo plenos poderes, suspendendo o parlamento, dominado pelo partido de inspiração islamita Ennahda.
Desde então, tem governado por decreto, apesar dos protestos de opositores e Organizações não Governamentais nacionais e internacionais.
Em 13 de dezembro, Saied apresentou um plano para o país sair da crise política com eleições gerais marcadas para dezembro de 2022, após revisão da lei eleitoral, e antes um referendo, em julho, para alterar a Constituição, que quer mais "presidencial" e menos "parlamentar".
Em 14 de janeiro, em cenários de violência que não se viam há uma década no país, a polícia dispersou manifestantes usando canhões de água e gás lacrimogéneo e fez dezenas de detenções.
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