A Alemanha registou este domingo mais 85.440 novos casos de Covid-19 e 54 mortes relacionadas com a doença, segundo os dados do Ministério da Saúde alemão.
Esta é uma descida tanto em número de infeções como em número de óbitos em relação a este sábado, dado que ontem o país atingiu mais de 135 mil infeções e 179 mortes.
Segundo os dados do Instituto Robert Koch, o país soma agora um total de 8.681.447 casos de infeção e 116.718 óbitos, desde que a pandemia teve início. Já 7.230.000 recuperaram da doença.
A incidência semanal de novos casos é de 806,8 casos por 100 mil habitantes, em sete dias, uma situação que os especialistas que aconselham o Governo atribuem à baixa taxa de vacinação.
Os peritos que aconselham o Governo salientam, no seu terceiro e mais recente relatório, que o número de novos internamentos em cuidados intensivos (UCI) está a diminuir porque há menos infeções com a variante Delta e mais com a Ómicron, menos grave, mas alerta que também o avanço desta cresce lentamente nas unidades críticas.
"A dimensão da pressão hospitalar dependerá decisivamente das incidências no grupo de pessoas não vacinadas com mais de 50 anos", diz.
A baixa taxa de vacinação, também entre as pessoas com mais de 50 anos, sugere que com o crescimento do número de infeções aumentará também o número de pessoas hospitalizadas, incluindo em cuidados intensivos.
"A longo prazo, é urgente colmatar as lacunas de imunidade na sociedade através das vacinas. Caso contrário, temos de contar com novas vagas fortes e cíclicas de contágio e doença", alertam os especialistas.
A taxa acumulada de hospitalizações em sete dias situa-se em 3,77 por 100.000 habitantes, enquanto a ocupação nas UCI de doentes com covid-19 é de 10,9% das camas disponíveis para a população adulta.
Até sexta-feira, 75,4% da população alemã (62,7 milhões de pessoas) tinha sido vacinada e 50,1% (41,7 milhões) tinha recebido uma dose de reforço.
Ou seja, 24,6% da população (20,5 milhões de pessoas) ainda não está vacinada, estando aqui incluídas quatro milhões de crianças com menos de quatro anos, para os quais ainda não há vacina.
A covid-19 provocou pelo menos 5,57 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
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