"Houve três grandes avanços que devem ser atribuídos a Emmanuel Macron. Primeiro, o reforço sem precedentes contra a ameaça terrorista: 37 ataques terroristas e seis projetos de ataque de extrema-direita foram desarticulados", disse Darmanin, defendendo as políticas de segurança executiva.
O ministro também elogiou a duplicação dos meios dos serviços secretos internos e a criação de 10 mil postos adicionais na polícia e na polícia militar (Gendarmerie Nationale).
A entrevista no JDD surge no contexto das eleições presidenciais de abril, nas quais a direita e a extrema-direita tentam dominar o debate público com questões sobre segurança e identidade.
As sondagens apontam que a candidata de direita, Valérie Pécresse, e a candidata de extrema-direita, Marine Le Pen, lutam para chegar à segunda volta contra Emmanuel Mácron, sendo que, nesta entrevista, o ministro do Interior francês considerou que "Le Pen é a mais pessoa perigosa para o país".
"Se Marine Le Pen assumir responsabilidades, será a discórdia nacional e a depois guerra civil", disse o ministro, que criticou a direita conservadora por recuperar as questões da extrema-direita para evitar a fuga de votos.
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