Bebé leva, por engano, seis doses de vacina contra a Covid-19 no Brasil

Em vez da vacina contra o novo coronavírus, a menina devia ter recebido uma dose que previne doenças como a meningite, o tétano e a hepatite.

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© Dinendra Haria/SOPA Images/LightRocket via Getty Images

Ema Gil Pires
27/01/2022 22:04 ‧ 27/01/2022 por Ema Gil Pires

Mundo

Coronavírus

Uma bebé de seis meses foi hospitalizada, no Brasil, depois de lhe ter sido administrado o conteúdo de um frasco inteiro da vacina da Pfizer-BioNtech contra a Covid-19, com uma quantidade equivalente a seis doses, avança a Globo.

De acordo com a mãe da menina, a vacina contra o novo coronavírus ter-lhe-á sido administrada por engano. A bebé deveria ter recebido, no seu lugar, a vacina que previne doenças como a meningite, o tétano e a hepatite.

“Quando estávamos a ir embora, ela [técnica de enfermagem] chamou-me e disse que tinha aplicado a vacina errada. No momento em que foi deitar o frasco fora, ela viu que era o frasco da Pfizer conta a Covid-19 e que tinha aplicado nela [bebé]", explicou a mãe, que é profissional de saúde, citada pela Globo. "Disse-me que ela tomou o frasco inteiro, o frasco equivale a seis doses da vacina da Pfizer, então nem foi uma dose só”, rematou.

Depois do incidente, que aconteceu em Altinópolis (São Paulo), a técnica de saúde responsável pelo erro entrou em contacto com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária e selecionou uma médica do posto de saúde para examinar a criança. A bebé seria depois transportada para uma unidade hospitalar, onde ficou em observação durante três dias.

No que toca aos sintomas derivados da administração errada das seis doses da vacina contra a Covid-19, a mãe esclareceu que a perna da bebé "inchou" no dia da vacinação e que ela manifestou também "dor" e "febre".

"Os exames de sangue deram alteração. Os médicos diziam que tinha a ver com a coagulação do sangue, que era o que eles estavam com mais medo”, explicou ainda a progenitora.

A menina acabou por receber alta hospitalar, continuando depois a ser acompanhada em casa por equipas médicas da região onde reside.

Leia Também: ECDC pede reforço de vacinação para evitar 500 mil internamentos

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