Depois de quatro altos funcionários do governo do primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, terem renunciado aos cargos, esta quinta-feira, um quinto apresentou hoje a sua demissão, devido ao caso ‘Partygate’. É a mais recente em apenas 24 horas.
Em causa estão as ‘festas’ em Downing Street que, alegadamente, violaram as restrições impostas para conter a pandemia.
A conselheira Elena Narozanski é a mais recente ‘baixa’ da equipa de Boris Johnson, segundo reporta o blog Conservative Home.
Recorde-se que, ontem, o diretor de comunicação do governo, Jack Doyle, e a conselheira, Munira Mirza, pediram a demissão, aos quais se seguiram o chefe de gabinete, Dan Rosenfield, e o secretário particular do Primeiro-ministro, Martin Reynolds.
Antes desta nova demissão ter sido revelada, o ministro com a pasta do Crescimento Limpo, Energia e Alterações Climáticas, Greg Hands, disse à Sky News que as renúncias eram uma evidência de que o primeiro-ministro estava “a retomar a sua missão”.
“O primeiro-ministro foi absolutamente claro na segunda-feira de que haveria mudanças no topo do n.º 10 [de Downing Street], e foi isso que fez”, reiterou.
Depois da divulgação do relatório de Sue Gray, na segunda-feira, Boris Johnson prometeu diante da Câmara dos Comuns do Parlamento do Reino Unido que iria ‘agitar’ as operações em Downing Street.
Recorde-se que a versão curta do documento, uma peça importante para o futuro de Boris Johnson à frente do Reino Unido, descreve um cenário de alcoolismo e falta de profissionalismo na residência oficial do primeiro-ministro, concluindo que as festas são "difíceis de justificar", e "há muito para aprender".
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